UM POUCO DE HISTÓRIA...

       Os agostinianos são pessoas consagradas a Deus, que tentam viver o Evangelho cativados pela forma como o fez Sto. Agostinho e o fizeram as comunidades que durante sua vida fundou (354-430). Este é, portanto, seu espírito ou espiritualidade: “Viver unânimes tendo um só coração e uma só alma para Deus, porque a concórdia é a primeira finalidade da nossa vida em comunidade” (Regra. nº1). Por isso que o lema dos agostinianos seja: “uma só alma e um só coração para Deus”. (adaptado de www.osa.org.br/osa/osa.htm)

     No dia 17 de junho de 1899 chegam ao Rio de Janeiro, provenientes da Espanha, os primeiros religiosos agostinianos da Província de Filipinas, dedicando-se ao Apostolado da Educação, às Obras Sociais e à Pastoral Paroquial.

    Em 1926 cria-se a Vice-Província do Santíssimo Nome de Jesus do Brasil, dependente da Espanha, para continuar este trabalho em terras brasileiras, nos estados de Amazonas, Goiás e São Paulo. 

     Neste estado, aqui na nossa região, assumimos a paróquia de Taquaritinga, de 1926 até 1940; Nova Granada, de 1934 até 1978; Palestina, de 1940 até 1961; Cedral, de 1943 até 1948. Quando chegaram a Engenheiro Schmidt (distrito de São José do Rio Preto), os Padres Agostinianos (entre eles estava o Beato Padre Mariano de La Mata) se deslumbraram com a beleza da região e iniciaram a construção do Ginásio São José para receber somente seminaristas. Porém, como as vocações eram escassas, implantou-se o Ensino Ginasial para atender 160 alunos em regime de internato. Inaugurado em 28 de agosto de 1947, funcionou como Ginásio até o ano de 1961, quando seus alunos foram transferidos para o recém-inaugurado Colégio Agostiniano São José, em São José do Rio Preto.

Padre Mariano de la Mata, Padre Jacinto Martinez e Padre Miguel Lanero

      Em 1986, recebeu-se com grande alegria a doação de um terreno de 7.080 m2 do então Prefeito Dr. Manuel Antunes, católico praticante. Em 30 de março do mesmo ano colocou-se a primeira pedra fundamental com a presença do Bispo de São José do Rio Preto, Dom José de Aquino Pereira, que nomeou como pároco o  padre Isaías Alonso Fernandes e os padres Luiz Labrador Ramos e Jesus Caballero Fernandes  como  vigários.

    Uma missa para celebrar o dia foi realizada no Colégio São José. Em seguida, o bispo, acompanhado dos padres nomeados, dirigiram-se ao local onde seria erguida a igreja e fincaram lá um Cruzeiro, que simbolizava o início da Paróquia Santa Rita.

Criação da Paróquia Santa Rita de Cássia com o afincamento do cruzeiro, em 30 de março de 1986. Ao centro, o bispo Dom José de Aquino Pereira; à sua direita, os padres agostinianos Pelayo Moreno Palácios e Isaías Alonso Fernández, diretor do Colégio Agostiniano São José e 1º pároco da igreja, respectivamente; á sua esquerda, Manoel Antunes e Antônio Figueiredo de Oliveira, prefeito e vice-prefeito da cidade.

     Nos meses que se seguiram foram criadas as comissões que estariam encarregadas da arrecadação de fundos para a obra. Dos membros da comissão fazia parte o senhor Amador Vicente, que estava presente na fundação da igreja e é quem, até hoje, guarda preciosas recordações e documentos dessa época.

    Ao longo do ano  foram organizadas várias rifas e quermesses com o intuito de arrecadar fundos para as obras de construção que estavam começando, além das reuniões com os arquitetos e engenheiros para decidir sobre a planta da igreja. Foi também muito importante na formação da comunidade de Santa Rita o apoio dos padres agostinianos que presidiam o Colégio São José; tal apoio se estende até os dias de hoje, pois a Paróquia Santa Rita é presidida por padres da ordem agostiniana.

     Ao longo da década continuam as arrecadações e as obras de construção, tendo sido já lançada a pedra fundamental da igreja e definido seu o projeto final. Um fato importante foi a colaboração de uma comunidade missionária da Alemanha, a “Adveniat” que doou uma grande quantia para poder finalizar as obras da igreja, além da construção de uma pequena praça ao seu redor.

Capelas Santa Mônica (no alto) e Santa Inês 

(embaixo), que também fazem parte de nossa 

paróquia.

    No ano de 1989, no dia de Santa Rita, com a igreja ainda parcialmente inacabada, foi realizada uma procissão que saiu do Colégio São José. Esta foi a primeira vez que a comunidade pôde conhecer a igreja e ver os frutos de todo o trabalho feito com a arrecadação de fundos.

     Assim, no dia 25 de Maio de 1990 foi finalmente inaugurada a igreja matriz da Paróquia Santa Rita de Cássia, com a presença do bispo Dom José, os padres agostinianos e a participação de toda a comunidade na celebração. A inauguração também foi muito importante para a comunidade, que pôde ser assistida pelas pastorais que já se organizaram assim que a igreja entrou em atividade.

      Graças aos esforços dos padres agostinianos e da comunidade foram também construídas a capela de São Francisco (que hoje já se tornou paróquia), a capela de Santa Inês e a capela de Santa Mônica. Foi também construído o salão de festas da igreja, as salas de catequese e o salão de pastoral.

       Em termos de espaço físico, hoje a igreja tem um salão de pastoral com 5 salas de aulas, além de mais dois salões de reuniões, com toda a infra estrutura necessária.

      O salão de festas além de ser utilizado por eventos da paróquia, é alugado para os mais diversos eventos, desde um baile até uma simples comemoração.

       O trabalho continua, temos muitos desafios ainda pela frente. Mas com certeza, com a colaboração dos paroquianos e os devotos de Santa Rita de Cássia, conseguiremos deixar nosso espaço mais aconchegante para as futuras gerações. E que com a graça de Deus, a paróquia permaneça forte e viva na comunidade!

      Lembramos dos párocos anteriores: Padre Isaías Alonso, já falecido, o fundador da paróquia; Padre José Luis Tejedor, morando atualmente na Espanha; Padre Ciriaco Madrigal, atualmente na Espanha recuperando-se da doença, mas com saudades daqui; Padre Salvador Aparecido, primeiro pároco brasileiro; e Padre Adriano Luís, que teve o privilégio de ser o pároco do jubileu.

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