A
modernidade revolucionou nossa forma de enxergar o mundo e nosso modo de agir,
pensar e viver. Ninguém, por mais distante que esteja, está isento dos efeitos
da evolução social. Mesmo com tantos avanços tecnológicos, científicos e
sociais, algumas coisas permanecem imutáveis. Que bom!
O mês de junho nos devolve às nossas
raízes e traz uma das mais tradicionais e importantes confraternizações do
calendário religioso-cultural brasileiro: as festas juninas.
De acordo com historiadores, esta
festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o
período colonial. Nesta época havia uma grande influência de elementos
culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança
marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou
muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da
China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação
de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em
Portugal e na Espanha.
Todos
estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos
aspectos culturais dos brasileiros nas diversas regiões do país, tomando
características particulares em cada uma delas. Por nossa conta ficaram os
terços, orações, reizados,
novenas, sempre incrementados com a riqueza e Inteligência do homem matuto e da
mulher da roça, personagens exímios na construção da nossa história.
Junho não é um mês rico somente por
nos remeter às nossas origens, às festas ornamentadas e às bebidas e comidas
típicas, mas principalmente por lembrar três santos que souberam, a exemplo de
Santa Rita, amar e exaltar o nome de Deus. Que saibamos viver e estender às
nossas vidas a alegria das festas que, na sua essência, fazem-nos mais
irmanados na alegria que Deus quer para nós. Sendo assim, viva Santo Antônio,
São João e São Pedro!
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